Carreira
Comportamentos Que Podem Minar a Sua Carreira Leiza Oliveira Minds English School

5 comportamentos que podem minar a sua carreira

Algumas empresas já perceberam que inovação e autonomia para seus funcionários é fundamental para ter sucesso na era digital

Por mais que as empresas tenham uma boa política interna, alguns colaboradores podem ter atitudes que retardem ou, até mesmo, não permitam seu crescimento. E o mais relevante: eles podem não perceber tais comportamentos que podem minar a sua carreira!

Pensando nisso, Leiza Oliveira, especialista em carreiras há mais de 10 anos e CEO da Minds English School, lista 5 atitudes que podem minar a sua carreira em 2018.

Como gestora de mais de 1.000 funcionários e aconselhamento de cerca de 15 mil jovens sobre carreira, Leiza Oliveira já vivenciou situações adversas e satisfatórias quando o assunto é gestão de pessoas. De 2014 para cá, a especialista fez vários cursos efetivos de gestão e leu mais de 60 livros acerca do tema. Tudo para replicar aos franqueados da Minds English School e assim ter um clima organizacional com qualidade nas 70 unidades espalhadas pelo país.

Em 2018, compilou todos os seus estudos e experiências com os jovens das escolas e percebeu 5 atitudes que podem minar o crescimento profissional em qualquer profissão. Independente de ser um negócio de franquias, educacional ou qualquer outro nicho.

De posse desse compilado, organizado por quatro anos, percebe-se que por mais que uma a empresa dê a abertura necessária para o crescimento individual e coletivo dos seus membros há alguns comportamentos que podem estar impedindo esse funcionário de crescer em 2018 e que muitas vezes “passam batido” por esse indivíduo.

Comportamentos Que Podem Minar a Sua Carreira Leiza Oliveira Minds English School

Para ajudar você que quer crescer na carreira tanto em qualidade de vida como em lucratividade: fique atento se está tendo as 5 atitudes listadas!

1) Foco apenas na parte técnica

Quanto mais um indivíduo “sobe” de cargo, maior a capacidade exigida dele de ouvir os demais, reportar as decisões e ser uma ponte entre a diretoria e os colaboradores. Saber ouvir, ser prestativo, ter respeito e aceitar as pessoas que pensam diferente de você, não tem a ver com capacidade técnica ou operacional. Logo, de nada adianta custear cursos caros de aperfeiçoamento prático se não buscar também o autoconhecimento.

Para mudar esse comportamento, pergunte aos seus pares como eles o enxergam como profissional e quais os seus defeitos e qualidades no dia a dia. Neutralize esses comportamentos negativos e, caso não consiga sozinho, busque a terapia com um psicólogo.

2) Cuidado com a síndrome do não vale a pena

Muitos acham que não vale a pena executar atividades diferentes ou trazer ideias novas em troca do que a empresa está oferecendo. Seja em termos de salário ou cursos custeados pela companhia.

Lembre-se que gestores enxergam além do dia a dia, pois são responsáveis por olhar o todo organizacional a longo prazo. O que parece não valer a pena hoje pode ser o que abrirá as portas para um futura crescimento na sua carreira.

3) Não é clichê: perfeccionismo pode arruinar a sua carreira

Na maioria das entrevistas de emprego quando o recrutador questiona qual o maior defeito dos candidatos, é comum responderem que é o perfeccionismo. Isso acontece porque muitos acreditam que a empresa interpretará o defeito como algo positivo. Entretanto, na era atual em que o digital impera e que o indivíduo precisa estar antenado e saber fazer atividades que vão além do seu dia a dia, o perfeccionismo pode ser sinônimo de atraso. De nada adianta concluir uma tarefa com primor, mas não cumprir prazos e achar que sua maneira que executar as tarefas é a única correta.

Mesmo que você pratique com perfeição todas as suas tarefas e dentro do prazo, isso pode ser visto na empresa como alguém insubstituível para aquele cargo. Ou seja, nunca lhe darão outra função ou cargo. A dica aqui para alterar esse comportamento é: seja criativo! Inove! Aprenda algo novo todos os dias.

4) Segurar conhecimento ou informação

Tem muitas pessoas que, por medo de perder o prestígio na empresa, não repassam os conhecimentos adquiridos para os demais. Essa atitude é uma faca de dois gumes, pois além desse indivíduo não aprender algo novo através da troca com os colegas e dessa forma gerar novas ideias, também pode ser visto como inseguro ou prepotente. Dois aspectos comportamentais líderes nos cortes de funcionários.

5) Não dividir os bônus

Há pessoas que dividem o ônus, os problemas com os colegas de trabalho, culpam os outros por erros que inevitavelmente acontecem no dia a dia e não têm a humildade de assumí-los. Pior que ser um “reclamão” no ambiente de trabalho é não saber dar crédito aos seus pares. Quando uma tarefa é executada com sucesso e, na comunicação do êxito, for dado crédito a apenas uma pessoa, não haverá nenhuma contribuição para o engajamento da equipe.

Lembre-se: crescemos unidos, jamais sozinhos!

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