Música
School of Rock à Distância

Escola de música de Piracicaba lança exclusivo programa de ensino à distância

Para se adaptar às famílias em quarentena, School of Rock lança globalmente programa de ensino à distância

A pandemia do Coronavírus em todo mundo afetou em cheio as instituições de educação. Com a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de evitar aglomerações para frear a disseminação do vírus, milhares de escolas em todo o mundo mandaram seus alunos para casa e muitas estão funcionando com aulas à distância. E com a School of Rock não poderia ser diferente. A maior rede de escolas de música do mundo está funcionando em um programa chamado School of Rock à Distância, em um sistema de aulas online desenvolvido em parceria com a Zoom, em países afetados pela Covid-19, como Brasil e Estados Unidos.

“Nós prezamos muito pela segurança e saúde dos nossos alunos e queríamos muito encontrar uma forma de não deixar o show parar. Há alguns meses nós já vínhamos implementando nosso aplicativo, o School of Rock Method, que complementa as aulas e ensaios na escola em um modelo de gamificação do ensino. Com a pandemia do Coronavírus, além de contarmos com o app, estamos também oferecendo aulas on-line com nossos professores e a experiência em uma banda virtual. Ficamos felizes de continuar ensinando música e em contato com a nossa comunidade num momento como esse”, conta Paulo Portela, CEO da Master Franqueadora da School of Rock no Brasil.

Paulo conta que a adesão dos alunos ao School or Rock à distância foi bem grande. Ele explica também que o método da rede é baseado em temporadas de quatro a seis meses que combinam aulas práticas e ensaios que culminam em um show. “Nesta situação de pandemia, as escolas da School of Rock no Brasil cancelaram os shows e ensaios, mas continuam a oferecer as aulas online. A banda virtual é outra experiência na qual apostamos para unir os alunos da School em um projeto colaborativo remoto. Escolhemos três músicas para que todos ensaiem. Cada aluno mandará uma gravação de sua ‘parte’ instrumental. O resultado será um vídeo clipe coletivo que será publicado nas redes sociais da escola.”

Expansão no Brasil

O amor pelo rock levou Paulo Portela, empresário e ex-executivo da IBM, a mudar de área e investir na abertura de unidades brasileiras da School of Rock. Trata-se da maior rede de escolas de música do mundo, com quase 40 mil alunos distribuídos em nove países. Desde que se tornou o master franqueador da marca no Brasil, em maio de 2017, o empreendimento simplesmente decolou: foi de quatro para 26 unidades, além de outras 14 escolas assinadas e em processo de abertura. Em função desse crescente interesse por parte de franqueados, o plano estratégico passou a focar na meta de 200 escolas no prazo de 10 anos.

Muitos dos novos franqueados queriam transformar a paixão pela música em negócio. Outros são pais que viram o desempenho dos próprios filhos, comprovaram a eficiência do método e decidiram investir.

“O Brasil é o segundo maior mercado no mundo da rede School of Rock em número de escolas, ultrapassamos Canadá e México em 2018. Com 26 escolas em operação e 14 em processo de abertura, há também aproximadamente 60 investidores interessados em territórios das mais variadas regiões do Brasil, mesmo em um cenário de pandemia e recessão econômica”, diz Portela.

Com isso, a receita mais que quadruplicou nos últimos dois anos, o faturamento de 2019 da rede passou dos R$ 13,5 milhões, com R$ 23,6 milhões previstos para 2020. A rede conta no Brasil com mais de 3.050 alunos.

Mas não é só uma questão de quantidade. Portela relata que os alunos brasileiros têm mostrado níveis extraordinários de aprendizado musical. “Vários já fazem parte do grupo de AllStars (seleção dos 200 melhores dentre os 39.000 alunos do mundo). Nas unidades brasileiras da School contamos também com um nível baixíssimo de desistência, 13% ao ano, em média. A média do mercado de educação musical infanto-juvenil no país é de 92%.”

A School of Rock oferece também módulos internacionais e profissionalizantes em seu portfólio, proporcionando aos alunos workshops e oportunidades de se apresentarem em palcos de grandes festivais, como Lollapalooza, Summerfest e outros. Há também uma parceria com a Universidade de Berklee, cujo programa integrado prepara o aluno para uma carreira técnica dentro da música.

Sob a ótica do franqueado ou investidor, o modelo de negócio da School of Rock se mostrou resiliente aos percalços econômicos. Mesmo durante os piores dias da recente recessão, as escolas não pararam de crescer. Além disto, o modelo possui um nível de rotatividade de alunos baixíssimo quando comparado com a média do mercado. O modelo da School of Rock também abraça as tecnologias dentro do seu método experiencial, sem perder seu diferencial de integração e socialização das crianças e adultos. E como propicia desafios para estudantes em qualquer fase da vida, permite que a monetização de um aluno não seja restrita a dois, três ou quatro anos como nas escolas tradicionais.

Sobre a School of Rock

A School of Rock foi idealizada em 1998 por Paul Green, professor que revolucionou a educação musical para crianças nos Estados Unidos. Depois de se frustrar ao ver crianças pouco interessadas em aprender música da forma tradicional, Paul inventou um método de educação musical que tinha como foco a prática do instrumento e a chance de subir no palco e tocar. Foi daí que surgiu o mote da escola: “O palco é o melhor professor”.

A metodologia deu tão certo que hoje a School of Rock se tornou uma rede internacional que opera mais de 265 unidades em 9 países, como Estados Unidos, México, Canadá, Austrália e Filipinas. São mais de 30 mil alunos. No Brasil, a School existe desde 2013 e atualmente conta com 40 unidades abertas ou em abertura.

https://www.facebook.com/schoolofrocksaopaulomoema/videos/141933567247801


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