Cultura
Livro 'Ainda Dá’ - Mario Sergio Cortella e Paulo Jebaili

‘Ainda Dá’: Editora Planeta lança novo livro de Mario Sergio Cortella

Escrito em parceria com o jornalista Paulo Jebaili, a obra trata da importância da persistência

Após atingir a marca de mais de 500 mil exemplares vendidos com o best-seller Por que fazemos o que fazemos?, Mario Serio Cortella lança seu novo livro. Escrito em parceria com o jornalista Paulo Jebaili, Aínda dá! a força da persistência fala sobre aquele esforço a mais para alcançar resultados mais satisfatórios em diferentes áreas da vida.

A ideia para o título do livro surgiu nas quadras de tênis, quando Paulo Jebaili convivia com o parceiro de jogo Francisco. O profissional de TI, 13 anos mais velho do que Paulo, alcançava todas as bolas, até as mais improváveis. Dizia a frase “ainda dá” ao fim de cada vitória, como forma de celebrar a vida.

O “Ainda dá” tem a ver com esperança, com persistência e com competência. Traz em si também um elemento de temporalidade. É a partir dessa conjunção de aspectos que Cortella e Jebaili tratam neste livro da busca da excelência, aquele esforço de ir além, de ultrapassar limites, de avançar, de fazer melhor do que o feito até então.

Livro 'Ainda Dá’ - Mario Sergio Cortella e Paulo Jebaili

Segundo os autores, uma vez que qualquer atividade vai demandar energia e, sobretudo, tempo – um ativo cada vez mais precioso – quem ambiciona uma vida gratificante e revestida de sentido não pode limitar-se a fazer algo só por fazer. Buscar a excelência é, acima de tudo, uma atitude que vai contra o modus operandi típico da mediocridade e daqueles que se propõem apenas a cumprir tabela.

Com as reflexões filosóficas e citações de grandes pensadores, Cortella ilumina os caminhos para o leitor dar esse passo adiante e Jebaili inspira com histórias reais de quem perseguiu e conseguiu realizar seus sonhos.

Sinopse do livro “Ainda Dá”

A expressão “ainda dá” concentra uma série de significados. Tem a ver com esperança, com persistência e com competência. Traz em si também um elemento de temporalidade. É a partir dessa conjunção de aspectos que Cortella e Jebaili tratam neste livro da busca da excelência, aquele esforço de ir além, de ultrapassar limites, de avançar, de fazer melhor do que o feito até então. Afinal, qualquer atividade vai demandar energia e, sobretudo, tempo – um ativo que se torna cada vez mais precioso à medida que passa.

Por isso, quem ambiciona uma vida gratificante e revestida de sentido não pode limitar-se a fazer por fazer. Cumprir tabela é um modus operandi típico da mediocridade. Buscar a excelência é um horizonte, mas, acima de tudo, uma atitude. Com a genialidade de sempre, Cortella ilumina os caminhos para darmos esse passo adiante e Jebaili inspira com histórias reais de quem perseguiu e conseguiu realizar seus sonhos.

Compre no site da editora: www.planetadelivros.com.br

Temas e Trechos

  • Força de vontade: o esforço de ir além
  • Entusiasmo, talento e determinação
  • Ainda dá? Se possível, sim

Toda expectativa nasce da intenção de realizar algo, mas é necessário que esse algo seja, de fato, realizável. Em momento algum o “ainda dá” é um incentivo ao delírio, ao autoengano. O sonho é o desejo factível e o delírio é o desejo que não tem meios de se tornar real. A possibilidade de executar algo que se almeja precisa partir, assim, de uma análise consistente de realidade em primeiro lugar.

  • “Ainda dá” dá trabalho: a vida é mais dura para quem é mole!
  • “Ainda dá” x “Ah, não dá”: o que faz a diferença é o propósito

Diante da imagem de uma porta fechada, há quem fixe o olhar na fechadura. Mas existem aqueles que se atêm à maçaneta. Esse direcionamento distingue as pessoas que valorizam a passagem trancada, o acesso negado, a impossibilidade, daquelas que sempre cogitam uma saída, uma alternativa, uma recusa ao que parece intransponível.

  • Persistência não é teimosia e paciência não é lerdeza!

Paciência não é a mesma coisa que lerdeza. Ser lerdo é sinal de incompetência,
ser paciente é sinal de inteligência. A paciência é a capacidade de maturar, de aguardar, de saber que existem momentos em que as coisas podem acontecer e que, eventualmente, podem até demorar um tempo maior do que presumíamos.

  • O possível melhor, a excelência e o perfeccionismo

Ter o perfeccionismo como um compromisso de empenho para fazer o melhor é um atributo desejável. Ele passa a ser de fato um problema quando adquire um nível de obsessão que compromete o objetivo.

  • O melhor do pior: sucessos e fracassos são relativos!

Existem pessoas que, em diversas situações na vida, não cogitam a hipótese de algo ruim acontecer ou de serem afetadas por algum imprevisto. Pensar na possibilidade de o pior ocorrer não só auxilia a prevenção, como já deixa encaminhada uma possível solução, evitando fracassos, preparando sucessos.

  • Ainda dá tempo?

A relação entre aquilo que fazemos e o tempo de que dispomos é um fator chave para a sensação de realização. Ainda dá para buscar outros projetos, para ir atrás de desenvolver aptidões, de lidar com desejos que ficaram negligenciados. Ainda dá para fazer um trabalho de voluntariado. Ainda dá para formar gente. Ainda dá para transmitir conhecimento. Ainda dá para empreender.

  • Começos e recomeços: consistência, persistência, resistência

O tempo é finito, mas não representa necessariamente um impedimento. Há uma série de empreitadas bem-sucedidas iniciadas por pessoas numa faixa etária em que tantas outras já estariam batendo em retirada. Fato é que estamos vivendo mais. Avanços nas ciências indicam populações mais longevas. Essa tendência de mais tempo de vida abre a possibilidade de fruir mais experiências, de exercitar mais habilidades e paixões.

  • Até onde dá? Tempo, vida e finitudes

O “ainda dá” pode ser um brado para seguir em frente, mas é bastante recomendável usar outra formulação mais questionadora: “ainda dá?”. Não como pretexto para desistir, mas como exercício de autoconhecimento. É bastante inapropriado, por exemplo, dizer “ainda dá” para uma pessoa com síndrome de burnout. Mesmo que a intenção seja boa, a frase pode ser um gatilho para um colapso nervoso. Além disso, proferir frases como “aguenta mais um pouco”, “você é forte”, é um modo de dizer que, se ela desistir, é fraca.

  • Deu certo. E agora?Não deu certo. E agora?

Achei que dava e realmente deu certo. Consegui o meu intento. E agora? Existem pessoas que, passada a euforia de uma conquista, experimentam uma sensação de vazio. Elas não veem mais graça em desafios menores ou em voltar a uma condição mais cotidiana. Entre as ciladas que o sucesso pode trazer está a acomodação. Atingir o objetivo leva muitas pessoas a repousarem sobre a conquista.

Sobre Mario Sergio Cortella

Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou de 1977 até 2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação e também no Departamento de Teologia e Ciências da Religião. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992), tendo antes sido Chefe de Gabinete do Prof. Paulo Freire. Comentarista da Rádio CBN com as colunas Academia CBN, No Meio do Caminho e Escola da Vida, é autor de mais de 40 livros.

Sobre Paulo Jebaili

Paulo Jebaili é jornalista, formado em Comunicação Social. Sua trajetória profissional percorre primordialmente três áreas: gestão (editor da revista Melhor – Gestão de pessoas, 1998-2004); educação (é editor do “Caderno Globo”, Globo Universidade, desde 2013) e esportes (editor colaborador da revista Placar, 2008-2015). Em 2007 começou a parceria com o professor e filósofo Mario Sergio Cortella, que resultou no livro Qual é a tua obra?. Desde então, atua como editor para o autor em livros como Por que fazemos o que fazemos? e A sorte segue a coragem, até a coautoria deste Ainda dá.

Livro: “Ainda Dá! A Força da Persistência”
Autores: Mario Sergio Cortella e Paulo Jebaili
Editora: Planeta
Páginas: 44
Preço: R﹩ 41,90

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