Arte
Felipe Valim Fotógrafo

Fotógrafo Felipe Valim revela em seu trabalho o universo do ‘sentir’

Após iniciar sua trajetória profissional em Piracicaba, fotógrafo vai para São Paulo para dar um ‘upgrade’ na carreira

Jovens talentos me empolgam, e muito. Tenho o privilégio de encontrá-los com alguma frequência, seja na área da comunicação ou em sala de aula, como professora universitária. O fotógrafo Felipe Valim é um deles. Na época, estudante de publicidade e propaganda da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) e estagiário na Câmara de Vereadores, Felipe me foi apresentado por um colega de trabalho como um fotógrafo promissor.

Educado e gentil, conquistou a oportunidade de fazer algumas fotos pra Revisa Tutti, da qual sou editora. Foi, fez o trabalho direitinho, apontei algumas correções e dicas, e ele acatou com respeito, coisa típica de gente inteligente, que sabe a importância de ouvir.

Dedicado e focado nos seus objetivos, Felipe se tornou um excelente fotógrafo, desses que a gente quer chamar pra todo tipo de trabalho. No ano passado, tive a alegria e a experiência única de fazer um ensaio fotográfico com ele para comemorar a chegada dos meus 50 anos. Foi simplesmente sensacional!

Agora, Felipe alça voos mais altos e busca expandir seus horizontes, morando em São Paulo. Pedi a ele que selecionasse algumas imagens para fazer esta matéria, que acabou virando uma entrevista. Vem comigo conhecer o Felipe Valim, pisciano como eu, moço de alma cristalina e coração aveludado. É pra se encantar!

Bjs da Cris!

Clique na foto para ampliar.

Papo com Cris – Você “nasceu” fotógrafo? Sempre quis se expressar por meio dessa arte?

Felipe Valim – A minha decisão em me profissionalizar na área da fotografia demorou um pouco para acontecer, mas acredito que tudo estava no meu inconsciente: bastou eu acessá-lo para resgatar o que lá estava, e perceber o prazer que tinha em fotografar. E, assim, comecei a juntar as peças que tinha para começar a formar o que sou hoje. Sou formado em publicidade e propaganda pela Unimep, mas antes mesmo de eu finalizar a graduação, eu já sabia que queria trabalhar com fotografia. A decisão foi definitiva: comprei a minha primeira máquina e comecei a testar. Daí, então, iniciei a busca por cursos para me profissionalizar.

E o que você fez para se capacitar?

Nesses últimos cinco anos (pouco, mas valiosos), eu realizei cursos de fotografia básico, intermediário, Lightroom e alguns mais específicos como fotografia de moda (Senac) e editorial de moda (Belas Artes). Também participei de workshops de retrato, flash, nu, sensual, além de fotografia de rua. Entretanto, a busca pela melhora do meu trabalho não para por aí, pois na fotografia, bem como em várias áreas que demandam criatividade, as nossas próprias referências de vida e experiências valem muito, então costumo explorar os filmes vistos, viagens feitas, os livros lidos e os sentimentos vividos, e relacionar com a teoria da fotografia para produzir uma obra com diferencial.

Você mudou-se de Piracicaba? O que faz neste momento e quais são seus planos para o futuro?

Recentemente me mudei para São Paulo, com o intuito de crescimento e reconhecimento profissional, além da facilidade de ingressar em cursos. Mas continuo realizando alguns trabalhos no interior como Piracicaba, Sumaré e Campinas. Parece clichê, mas jamais vou abandonar as minhas raízes…

Pedi a você que selecionasse alguns trabalhos para mostrar aqui no blog. Me fale um pouco sobre os critérios que usou para escolher as fotos e sobre esses trabalhos.

No material que eu enviei estão algumas fotos com as quais eu me identifico bastante. Algumas são recentes e outras são de 4 a 5 anos atrás. Eu sou do signo de peixes, gosto bastante do universo esotérico e, assim como um bom pisciano, eu tenho um lado sentimental um tanto quanto aflorado, então as fotos que eu escolhi trazem e expressam muito do meu universo do “sentir”. O preto e branco me perseguem, a maioria das fotos eu deixaria com ausência de cor.

Você se notabiliza pelos ensaios que faz. Fotografa pessoas com muita propriedade e sensibilidade.

Podemos dizer que eu fotografe mais pessoas, elas estão por todos os lados e mesmo quando eu fotografo uma paisagem, consigo imaginar “alguém” ali, como se fosse possível sentir e ver a interferência/interpretação que esse ser provoca/tem naquele/daquele ambiente. Acredito que há beleza em tudo, especialmente nas pessoas e captar o que elas transmitem e registrar numa foto é o meu desafio. Portanto, posso dizer que faço meu trabalho com coração e alma, e acho que isso contribui para um resultado diferenciado e criativo.

Como a gente faz pra acompanhar seu trabalho no mundo digital?

Vou deixar um chamado para o pessoal conhecer o meu trabalho tanto no meu site como no Instagram que são os meios que mais utilizo. O meu site é felipevalimfotografia.46graus.com.br e Instagram @felipevalimfotografia. Em ambos eu publico a maioria dos meus trabalhos e, especialmente no Instagram, registro alguns dias de ensaios via stories, mostrando todo o making off, além de divulgar as datas e locais onde eu estarei trabalhando.

Felipe Valim Fotógrafo


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