Saiba como driblar os riscos dos alimentos contaminados por ratos

Ao chegar do supermercado com as compras, lave as embalagens antes de colocá-las na despensa. Se encontrar algo suspeito no alimento, suspenda o consumo imediatamente e procure um médico Ratos deram o que falar nas redes sociais nos últimos dias. O auge das discussões ocorreu após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspender a … Continue lendo Saiba como driblar os riscos dos alimentos contaminados por ratos

Uso de umidificadores pode causar rinite e asma

Aumento acima de 60% da umidade ambiental favorece os ácaros e o surgimento de alergias. Melhor a fazer é ventilar a casa o máximo possível e tomar bastante água Depois de os termômetros registrarem frio recorde, com neve caindo em dezenas de cidades brasileiras, nos últimos dias o calor e a baixa umidade têm predominado … Continue lendo Uso de umidificadores pode causar rinite e asma

Vinagre acaba com os ácaros. Dicas do Dr. Bactéria!!

Limpar o guarda-roupa com pano embebido em vinagre e armazenar casacos e cobertores em sacos plásticos. Essas são algumas dicas do Dr Bactéria para evitar o festival de espirros e as crises de rinite típicas do inverno Frio lembra cobertores, malhas de lã, gorro, luvas e cachecol. E onde se guarda tudo isso? No guarda-roupa, … Continue lendo Vinagre acaba com os ácaros. Dicas do Dr. Bactéria!!

Dr. Bactéria explica perigos à saúde escondidos nas placas de corte utilizados nas cozinhas

Dr. Bactéria explica perigos à saúde escondidos nas placas de corte utilizados nas cozinhas

Principal recomendação é substituir as placas de madeira por de vidro ou plástico. E nunca colocar alimentos cozidos em placas que tiveram contato com carnes ou vegetais crus sem uma higienização adequada. O ideal seria uma placa para cada produto.

Preferidas das donas de casa, de quem aprecia um bom churrasco e até de muitos chefs de cozinha renomados, as tábuas de madeira usadas para cortar, preparar e às vezes servir alimentos são perigosas para a saúde. A madeira, explica o biomédio Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria, é obtida a partir de um ser vivo, mais especificamente uma árvore. Justamente por isso, é formada por células e apresenta na superfície microcavidades. Quando os alimentos são colocados na tábua de madeira, diferentes resíduos são depositados nesses “buraquinhos”.
“Durante esse processo, conhecido como capilarização, muitos microrganismos entram nessas pequenas cavidades, de onde é impossível retirá-los, pois eles se alojam na madeira como se fossem verdadeiros moradores”, descreve Dr. Bactéria. Ou seja, os processos convencionais de desinfecção (água sanitária ou água fervente) não têm efeito adequado para a higienização das tábuas de madeira.
O problema não para por aí. Dentro da madeira, os microorganismos encontram temperatura e umidade ideais para crescer e se reproduzir, dando início à formação de colônias. Uma vez instalados na madeira, os microorganismos e bactérias, dentre elas a Salmonella (grupo bacteriano encontrado geralmente em alimentos de origem animal, como carnes, ovos e leite), podem contaminar os alimentos que passam pela tábua.
Para evitar riscos, as tábuas de madeiras devem ser substituídas por placas de corte de vidro ou plástico. Recomenda-se ainda ter placas plásticas de diferentes cores, restringindo o uso de cada cor a um único tipo de alimento. Exemplos: verde para hortaliças, vermelha para carne crua, amarela para alimentos cozidos etc. “Não se deve colocar alimentos cozidos em uma placa que teve contato com carnes ou vegetais crus. Isso pode ocasionar o que chamamos de contaminação cruzada”, frisa Dr. Bactéria.
Lavagem e desinfecção
A higienização das placas de corte deve ser feita em duas etapas: lavagem com detergente e desinfecção com água sanitária. A lavagem das placas de plástico e de vidro deve ser feita com água, pouco detergente e esponja, de preferência usando o lado macio da esponja, e não o verde escuro. Após o enxágue, basta diluir 2 colheres de sopa de água sanitária de boa procedência e não odorizada em um litro de água, despejando essa solução sobre as placas. O passo seguinte é deixar escorrer, mas sem enxaguar, até que a placa fique seca, pronta para ser guardada em local protegido.
As placas devem ser higienizadas imediatamente após o uso. “Com o tempo, sempre existe a formação do chamado “BIOFILME”, quando bactérias vivas se juntam a bactérias mortas e seus subprodutos, dificultando futuras limpezas e desinfecções”, conta o biomédico.
De modo geral, as placas de corte não têm prazo de validade determinado, tudo depende de como são usadas. As placas de plástico devem ser trocadas ao apresentar muitos riscos e mudanças de cores. As de vidro, quando quebradas ou lascadas.
Se você tiver interesse em fazer uma pauta sobre esse tema, entre em contato com a assessoria de imprensa do Dr. Bactéria

Texto Sênior Comunicação

Páscoa: Dr. Bactéria ensina a evitar riscos de intoxicação alimentar

Páscoa:  Dr. Bactéria ensina a evitar riscos de intoxicação alimentar

Com a aproximação da Semana Santa e da Páscoa, que neste ano é comemorada no dia 31 de março, a presença de peixes e chocolates aumenta na dieta dos brasileiros. Estima-se que mais de 80 milhões de ovos de chocolates serão consumidos na Páscoa 2013. Por sua vez, a indústria da pesca prevê comercializar três vezes mais peixes do que em outras épocas.
Para evitar complicações de saúde, o consumidor deve tomar cuidados desde o momento da compra até o preparo dos alimentos. Ações simples, como observar se os ovos de Páscoa estão armazenados em locais frescos e arejados e se as embalagens não têm furos ou amassados, podem evitar contaminações e infecções alimentares indesejadas. “É a embalagem que protege os ovos de chocolate de insetos e de contaminação”, reforça o biomédico Roberto Martins Figueiredo, mais conhecido como Dr. Bactéria.
Ao optar por ovos, bombons ou colombas de fabricação caseira, o consumidor deve solicitar degustação do produto antes da compra. Os fornecedores de produtos artesanais devem seguir as mesmas regras de comercialização dos industrializados. Para evitar surpresas desagradáveis, outro ponto que deve ser conferido é a consistência do ovo de Páscoa. “Se o chocolate amolece, ocorre a separação da gordura e ele acaba adquirindo coloração esbranquiçada e odor desagradável”, alerta o especialista.

Cuidados ao comprar peixes
Com relação aos peixes congelados, a dica é verificar se estão firmes e sem sinal de descongelamento, como o acúmulo de líquidos. “Gelo ou muita água indicam que o balcão foi desligado ou teve sua temperatura diminuída temporariamente”, ensina Dr. Bactéria. O produto congelado deve ser conservado sempre a temperaturas inferiores a MENOS18 graus. O resfriado, abaixo de zero grau.
É necessário verificar a indicação de temperatura para conservação, data de acondicionamento e prazo de validade no rótulo, além do registro no órgão de fiscalização competente, que podem ser os carimbos do S.F.I. (Serviço de Inspeção Federal), S.I.S.P. (Serviço de Inspeção de São Paulo) ou S.I.M. (Serviço de Inspeção Municipal).
No caso de peixes frescos, o consumidor deve checar se eles estão úmidos, firmes e sem manchas. “Peixes deterioram-se mais rapidamente do que outros tipos de carne”, lembra Dr. Bactéria. Verifique se a barriga está firme a pressão dos dedos, os olhos brilhantes e salientes e as escamas bem presas ao corpo. Evite comprar peixes em postas ou filés, pois nessas condições não é possível avaliar as caraterísticas necessárias para a boa qualidade do produto.

Bacalhau sem riscos
Para quem não abre mão do bacalhau, existem orientações específicas na hora da compra e do dessalgamento. O processo de retirada do sal deve ser feito sempre dentro da geladeira. A quantidade de água deverá ser sempre na proporção de 3 litros de água para cada 1 kg de bacalhau. Para postas pequenas, a troca de água deve ser feita de 6h em 6h, durante 24-30h. Postas médias devem ficar de molho de 30 a 36 horas, com trocas de 6h em 6h. As largas precisam ficar imersas de 36 a 42 horas antes do preparo.
Se dessalgado fora da geladeira, em temperatura ambiente, o bacalhau vai exalar forte cheiro, podendo pré-cozinhar e até estragar, principalmente nos dias mais quentes. “Em temperatura ambiente, o Stapylococcus aureus (bactéria que cresce em altas concentrações de sal) pode aproveitar a água parada para crescer e produzir uma toxina que pode causar diarreia, vômitos e fraqueza”, alerta Dr. Bactéria.
Se você tiver interesse em fazer uma pauta sobre esse tema, entre em contato com a assessoria de imprensa do Dr. Bactéria

Sobre o Dr. Bactéria

Pseudônimo do biomédico Roberto Martins Figueiredo, Dr. Bactéria é um personagem midiático ímpar no Brasil – e talvez até no mundo. Apropriando-se do que ele mesmo define como “dona de casês”, isto é, uma linguagem simples, clara e objetiva, que pode ser facilmente entendida por leigos e também por profissionais e estudantes da área, Dr Bactéria difunde informações técnicas e de interesse público na mídia de todo o país, prestando um serviço importante para a promoção da saúde e do bem-estar de muitos brasileiros. Além de assinar diversos artigos em veículos de comunicação impressos e digitais, o biomédico já escreveu cinco livros e colabora regularmente com reportagens de jornais, revistas, sites, rádios e TVs de todo o Brasil. Formado em biomedicina, com especialização em saúde pública e marketing, pela FGV; e em engenharia da qualidade, controle de processos e auditorias da qualidade, pela POLI-USP, Roberto Figueiredo protagonizou a campanha do Ministério da Saúde de prevenção da gripe suína. Seus livros são: “Xô, Bactéria! – Tire suas Dúvidas com Dr. Bactéria”, “Programa de redução de patógenos”, “Como não comer fungos, bactérias e outros bichos que fazem mal”, “Armadilhas de uma cozinha” e “Dr Bactéria – Um guia para passar a vida a limpo”.