Mitos e verdades da comida japonesa
Muitos mitos cercam a culinária japonesa. Excesso de sódio, condimentos, riqueza de ômega 3 – que auxilia na diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol ruim LDL e pode favorecer o aumento do colesterol bom HDL -, entre outras características, são divulgadas com frequência por quem consome sushis e sashimis. Mas, afinal, o que é mito e o que é verdade nesse turbilhão de informações?
A nutricionista Fabiana Buchalla, que integra a equipe nutricional da Temakeria Makis Place, rede com 120 unidades no Brasil e nos Estados Unidos, elenca o que é verídico e o que é mito quando o assunto é comida japonesa:
§ Comida japonesa não engorda?
Mito. Apesar de alguns alimentos conterem poucas calorias, consumir em excesso pode, sim, contribuir para o aumento de peso, ainda mais se preferir os alimentos fritos.
§ Alimentos japoneses ajudam a prevenir o envelhecimento?
Em partes. Por conter Ômega 3 e ácidos graxos, eles ajudam na produção do colesterol do bem – HDL, o peixe acaba retardando o envelhecimento e auxilia também na diminuição de problemas cardiovasculares e ósseos.
§ Comida japonesa é mais nutritiva que hambúrguer e pizza?
Verdade. A culinária japonesa é rica em nutrientes e com menor teor de gordura, o que aumenta a saciedade. Sendo assim, é natural que, muitas vezes, ao consumir peixes e alimentos orientais a pessoa fique mais satisfeita com menor quantidade.
§ O shari (arroz branco) possui muito carboidrato?
Verdade. Se cozido sem sal e sem gordura e consumido com moderação, o shari é fonte de carboidratos e aminoácidos essenciais para o organismo.
§ Temakis e sushis são ricos em cálcio?
Verdade. As algas, que envolvem os temakis e sushis, são ricas em cálcio. Proteína e ferro também estão presentes em grande parcela das algas.
§ Comida japonesa não é indicada para gestantes?
Mito. Os alimentos japoneses podem ser consumidos por qualquer pessoa, mas pelas gestantes com cautela. A má fama acontece porque há um mito que o metilmercurio (encontrado em alguns peixes) apresenta risco à saúde do bebê e da gestante. Todavia, esse tipo de peixe não é amplamente utilizado na culinária japonesa e o seu consumo esporádico também não apresenta risco nenhum à saúde.
Fonte: Fabiana Buchalla é nutricionista formada e integra a equipe nutricional da Temakeria Makis Place, rede de culinária japonesa que conta com 120 unidades em operação no Brasil e nos Estados Unidos www.makisplace.com.br