Dizem que a mulher é o sexo frágil
Por Anna Lívia Pacífico
Se um dia escutamos que a mulher era o sexo frágil, hoje podemos pensar e escolher acreditar ou não.
Há quem tenha rompido com essa idéia completamente e tenha provado que de frágil ela não tem nada, de tão forte que se fez.
Há quem ainda acredite que sim, somos mais frágeis, quando se trata de sentimentos, de sermos “mais sensíveis”.
Há quem diga que há tudo isso e mais um pouco em um único momento. Que somos fortes e frágeis e que isso faz parte do todo, porque há um todo em cada parte e não apenas uma parte no todo. Negar qualquer uma das partes é pensar que o copo está cheio, vazio ou meio cheio. Quem enxerga o copo sempre cheio, entende que dependendo do que você está considerando dentro dele é que se pode defirnir como ele está.
Quando lembro do relato de uma mulher prestes a dar à luz, penso no quanto de forte e de frágil esse momento tem. A força de fazer vir um ser de dentro de si para o mundo. Ao mesmo tempo, a fragilidade se faz presente, no momento em que a dor intensa se instala. Uma explosão de sentimentos que se alternam e que, por vezes, se manifestam todos juntos e misturados. Quando nada se define ou se separa, a não ser a certeza de que se é muito mais do que a mera definição que cabe em um único rótulo.
O foco deve ser na construção não do que se é, mas na possibilidade do que se pode ser e isso inclui ser frágil, ser forte, sentimental, tudo isso junto, separado, quebrado ou simplesmente integrado.
Sobre Anna Lívia Pacífico
Anna Lívia Pacífico Barros Mota é psicóloga, master trainer em Psicologia Positiva, Terapeuta em EMDR. É proprietária da Pacífico Treinamentos.
Para saber mais sobre a psicóloga Anna Livia Pacifico, leia a entrevista publicada aqui no blog Papo com Cris.
Anna Lívia Pacífico – psicóloga
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