Cris Sanches

Com a proximidade do Dia Internacional da Mulher, (8/3), andei fazendo algumas reflexões acerca de mulheres que realmente têm me inspirado, sob vários aspectos, ao longo da minha vida. É claro que as mulheres da minha família (mãe, avós, irmã, tias, primas) são as primeiras a me inspirar e a contribuir com aquilo que eu sou hoje. Veja quem são essas mulheres maravilhosas e o que elas têm de tão especial na minha opinião:

Silvia Brandalise (foto) – É a médica que revolucionou o tratamento da leucemia infantil no Brasil. Muito mais do que isso, usou toda a sua determinação para criar o Hospital Domingos Boldrini, especialoizado no tratamento do câncer infantil, em Campinas. Tive a honra de entrevistá-la e, posso afirmar, foi uma das maiores emoções da minha vida.

Irmã Dulce – A religiosa baiana, já beatificada pela Igreja Católica, é um exemplo de força, amor, coragem, determinação e caridade. Se dedicou a cuidar dos doentes e desvalidos da sua Bahia. Criou o hospital Santo Antonio e um grande orfanato. É conhecida como o ‘anjo bom da Bahia’. Uma guerreira.

Leila Diniz – Atriz carioca que morreu muito jovem, mas que conseguiu colocar em ‘xeque’ os valores pequeno-burgueses dos anos 60. Afrontou a sociedade com a mliberdade do seu corpo e da sua alma. ‘Jogou’ na cara das mulheres o quanto elas eram oprimidas e as fez refletir sobre isso. Caminhamos bem mais rápido depois dela na conquista dos nossos direitos.

Dilma Rousseff – Não a conhecia antes de compor o ministério de Lula. Aprendi a admirá-la por sua retidão, sua discrição, sua competência como gestora e, principalmente, por sua coragem em lutar contra a ditadura militar deste país. É a primeira mulher a assumir a presidência da República no Brasil e está honrando seu cargo, a despeito de todos os problemas crônicos os quais sofre este país.

Zilda Arns – A médica pediatra, católica fervorosa, colocou seus conhecimentos a serviço do bem dos mais necessitados. Criou a Pastoral da Criança e, com essa obra revolucionária, conseguiu arrebanhar milhares de voluntárias por este país e reduzir drasticamente a desnutrição infantil Morreu no terremoto do Haiti e deixou um grande exemplo como mulher, profissional, cristã e brasileira. Era irmã do cardela emérito de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns.