Profissão: ex-mulher

Profissão: ex-mulher

Por Eliana Azar e Raquel Pelosini

Atualmente, muito se fala na incansável busca feminina pela liberdade, igualdade e independência.

Todavia, o apego exacerbado, sentimento de abandono, raiva, obsessão, ciúmes decorrente de nova relação do ex-marido ou ex-companheiro e, sobretudo, o sentimento de vingança, posse e insegurança, se chocam com os ideais tão almejados e amplamente defendidos pelas mulheres. Nesse momento, mulheres totalmente capazes, fortes e ativas, colocam-se em posição diferente frente ao Juízo, sucumbindo em razão da dissolução do casamento ou união estável e, ante a deflagrada não-aceitação do fim da relação, usam da obrigação alimentar como forma de manter o vínculo rompido ou com o intuito de afrontar o ex-marido ou ex-companheiro.

Vamos discutir neste momento apenas a questão dos alimentos, deixando a alienação parental, promovida por tantas mulheres, para outra tese, ainda mais complexa, já que esta prática, infelizmente comum, acaba não apenas com qualquer possibilidade de entendimento entre ex-cônjuges, mas compromete sobremaneira o bem-estar emocional de seus filhos.

Voltando aos alimentos (obrigação recíproca prevista em lei para que, após a dissolução matrimonial, parentes, cônjuges e companheiros recebam auxílio financeiro), eles visam a socorrer àqueles que o necessitam; porém, não devem facilitar a ociosidade e o parasitismo. Atentos aos exageros, os tribunais vêm enfrentando a questão com muita maestria e justiça, analisando sempre caso a caso, de forma a mitigar a profissão de ex-mulher/ex-companheira, coibindo a perpetuidade da obrigação alimentar e a inércia do ex-cônjuge ou ex-companheiro quanto à sua colocação no mercado de trabalho.

Os alimentos compreendem as prestações destinadas à satisfação das necessidades vitais, entendidas como aquelas materiais, físicas e psíquicas daqueles que não podem provê-las integralmente por si.

De forma objetiva, a obrigação de prestar alimentos deve ser balizada por situações concretas e compatíveis com a condição social de quem os presta e daquele que os recebe.
Exemplo disso é a questão da obrigação alimentar entre ex-cônjuges. Fomenta o debate o princípio constitucional de igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres.

Se por um lado busca-se o alcance e a manutenção dos ideais feministas de igualdade e independência, quando o assunto é a dissolução do matrimônio e a necessidade ou não de se fixar alimentos, há uma forte colisão dos ideais com a realidade.

A fixação de alimentos transitórios — obrigações alimentares prestadas notadamente entre ex-cônjuges ou ex-companheiros, por tempo certo e determinado, onde o alimentado, em regra, é pessoa com idade e condições para o trabalho — tem se revelado como fator motivador para que o alimentado busque, de forma definitiva, a sua colocação no mercado de trabalho e siga sua vida de forma independente, rompendo, de uma vez por todas, o vínculo matrimonial e afetivo.

É necessário frisar que os alimentos transitórios têm cabimento apenas quando as necessidades do alimentado não são perenes e vale ressaltar que sempre se deve ter mente o trinômio que permeia a fixação de alimentos: possibilidade de quem tem o dever de prestar, necessidade do alimentado e proporcionalidade.

Os alimentos transitórios somente terão cabimento na hipótese das necessidades serem transitórias e não-perenes, em decorrência de incapacidade para o trabalho.

Importante ressaltar que os alimentos transitórios têm caráter compensatório, a ser prestado durante período razoável que possibilite ao separado se adequar à nova realidade, até que a situação de vida retome a normalidade.

Assim, na atual realidade em que a sociedade se encontra, onde, perante a lei, mulheres e homens possuem direitos e obrigações iguais e, ante o grande avanço das mulheres no mercado de trabalho, não é admissível que uma pessoa saudável, com idade e condições produtivas e vivendo sob uma liberdade irrestrita, se beneficie de pensão alimentícia perene e permaneça sob o telhado da condição de ex-esposa ou ex-companheira.

E nesse sentido têm rumado os tribunais, ao proferirem decisões que deflagram essa posição. Mulheres são plenamente capazes, podem e devem trabalhar como todos os homens, buscando se desapegar do chavão de que as impelem a pleitear alimentos daqueles que, na maioria das vezes, já tomaram outro rumo para as suas vidas.

Perante a lei maior do nosso país, homens e mulheres não têm nenhuma relação de superposição ou desigualdade, pelo que não há que se permitir a exigência de sustento perene de um pelo outro.

Que se possa promover a reflexão sobre o incentivo que vem sendo dado pela sociedade à ganância e ao comodismo de muitas mulheres, que buscam nos tribunais a regulamentação da profissão de ex-mulher ou ex-companheira. Os direitos são iguais e os deveres também.

Eliana Azar e Raquel Pelosini, advogadas especialistas em Direito da Família e das Sucessões, de Decoussau Tilkian Advogados

13 dicas para alcançar seus objetivos em 2013

13 dicas para alcançar seus objetivos em 2013

Roselake Leiros

No tempo da tecnologia, da comunicação, do imediatismo, pular sete ondas, guardar sementinhas ou simplesmente querer, não é o bastante. É verdade que todos nós somos potencialmente capazes de realizar muito, mas também é mais do que sabido que para realizar, ser mais feliz no amor, ter mais dinheiro no bolso e saúde para dar e vender ou qualquer que seja seu objetivo, é preciso determinar uma estratégia, fazer um balanço do ano que passou e definir um caminho certo para realizar estas ações de mudanças.

Para obter sucesso em todas as promessas que serão feitas na virada do ano é fundamental saber como alcançá-las e entender que tudo depende exclusivamente de você e do seu potencial. Para ajudar aqueles que desejam concretizar seus objetivos amorosos, profissionais e materiais em 2013, a coach e especialista em comportamento humano, Roselake Leiros, da CrerSerMais, lista 13 dicas:
Roda da Vida- Verifique como foram as realizações de cada área de sua vida no ano que passou, dando notas de 0 a 10 para elas: saúde, carreira, família, afetivo, espiritual, lazer, finanças e contribuição, por exemplo. Caso você não tenha realizado tanto quanto gostaria, avalie, aprenda com o seu passado e invista nas áreas mais deficitárias, pois o equilíbrio gera fluidez na vida e também siga adiante com a sua melhor energia.

Futuro – É você quem cria o seu futuro. Num primeiro momento sonhe ilimitadamente, depois planeje sua realização positivamente. Um objetivo deve ser específico, mensurável, alcançável, relevante e com tempo de realização determinado. Caso seja muito grande, segmente-o. Crie um passo a passo escrito, e só depois do primeiro esboço pare para avaliar e tornar sua realização ainda mais palpável.

Valorize suas qualidades – Todas as pessoas possuem qualidades, pontos fortes e você não é diferente de ninguém. Dê valor ao que há de melhor na sua personalidade, no seu jeito de ser, sua beleza física. Mostre para o mundo que você se ama e se reconhece capaz de alcançar o que deseja. Se você não se dá o valor devido, ninguém irá reconhecer você.

Reconheça seus defeitos – Pontos fracos não são motivos de vergonha, mas também não precisam ser evidenciados, exaltados. Assuma-os, pontue-os e faça uma analise para buscar melhorá-los a cada dia. Você irá se sentir melhor e conviver melhor com as pessoas que lhe cercam.

Stop – Aprenda a falar “não” para as pessoas e colocar limites assertivamente. Deixe claro para cada um quais são os limites de relação entre vocês, esta dica vale para colegas de trabalho, família e até para namorados (as). Sacrifícios para ajudar o outro, acaba gerando a expectativas de um retorno ou mesmo reconhecimento da outra pessoa, o que pode nunca acontecer e isso vai gerar a sensação de ser injustiçado ou o julgamento do outro ser ingrato.

Relacionamentos – Evite relacionamentos destrutivos, analise criticamente cada envolvimento e perceba se a pessoa pode realmente lhe ajudar a alcançar seus objetivos. Se você concluir que a pessoa não irá lhe acrescentar em nada, e que até pode atrapalhar as suas realizações, caia fora rapidinho, mas elegantemente, é claro.

Amizades – Os amigos também são importantes na busca das realizações dos sonhos, eles são um grande incentivo nos momentos de cansaço ou desânimo. Cultive amigos verdadeiros, cuide dos velhos amigos e busque novas amizades e reserve sempre um tempo exclusivo para eles.

Família – A família é a base do crescimento de cada um, desta forma é essencial que o relacionamento entre você e as pessoas que dormem e acordam na mesma casa seja saudável. Tem alguma coisa que ficou mal entendida? Converse e resolva. Nunca ouviu falar que antes de estar bem fora de casa é preciso ter harmonia familiar?

Hobbies – Pratique atividades que você gosta e que irão proporcionar prazer, lazer e distração, assim você terá mais disposição e alegria para os dias difíceis. Se você gosta de caminhar faça um tempo e dedique-se a você tornando isto um bom hábito.

Críticas – Analise cuidadosamente as críticas que devem ser consideradas e as que devem ser ignoradas, pois podemos e devemos aprender de tudo. Receba-as para construir, utilize-as para fazer um balanço e analisar possíveis melhorias.

Pense positivo – Se as metas do seu dia não foram alcançadas, no dia seguinte comece tudo novamente com pensamento positivo, mas avalie se será necessário alguma mudança. Ser negativa (o) atrasa a realização das coisas boas, afasta as pessoas de você e não contribui para o seu crescimento.

Motivação- Pergunte-se “Por que eu quero isso? O que isto me proporciona de tão importante que me faz caminhar todos os passos necessários para essa realização? Isso é importante, é o seu combustível.

Comemore – Comemore a cada conquista e realização, você merece. Um brinde a vida!

Roselake Leiros é coach de carreira e de vida, com mais de 13 mil horas de atendimento. Consultora, palestrante, especializada em desenvolvimento humano. Programação Neurolinguística, certificada por Deborah Epelman, Robert Dilts e outros. Coaching Integrativo e Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional certificada por Bern Iserd. Roselake Leiros é diretora da CrerSerMais – Desenvolvimento Humano.

Elimine a fofoca do seu dia a dia

Elimine a fofoca do seu dia a dia

Erika de Souza Bueno

Uma verdade que poderia ter acontecido não é uma verdade, é uma mentira como outra qualquer. Às vezes, aquilo que você ouviu alguém falar a respeito do outro pode parecer o mais evidente para você, mas isso é tão somente para você. Pense bem antes de sair falando da vida alheia. Não corra o risco de passar pelo ridículo de ter acreditado numa inverdade fria, pessimista e cruel.

Você pode estar acima de tudo isso, é perfeitamente capaz de superar a enlouquecedora vontade de contar o mais novo ‘causo’ sobre a vida de alguém. Mesmo fazendo papel de ‘desligado e desinformado’, assuma-o com o coração aberto, pois nem tudo nos convém saber.

Quantas amizades foram destruídas simplesmente porque uma das partes supervalorizou o erro isolado de alguém? Se as pessoas dessa ciranda de amigos não fossem notificadas sobre tal erro, a amizade existiria até hoje sem maiores complicações. Mas não… Há pessoas que, infelizmente, não aguentam a vontade de falar dos outros, do que aconteceu ou (o que é ainda pior) do que elas imaginam que poderia ter acontecido. A vida de alguém é o seu maior tesouro, é tudo o que ele tem de mais valor. Então, tenha mais respeito antes de tocá-la, pois você pode causar feridas que dificilmente serão curadas.

Cuidado! Preste bem atenção! Se você acha empolgante um ‘fato’ que possivelmente aconteceu com alguém, talvez isso seja uma forte evidência de que sua vida está ficando sem graça. Olhe para dentro de si mesmo, veja quanta coisa boa você já teve oportunidade de viver. Perceba-se como alguém suficientemente completo, que não precisa se ocupar com a vida dos outros.

É relativamente simples viver assim, não existe nada de complexo em manter a boca bem fechada mesmo diante da mais espetacular novidade. Contenha-se, pois espetáculo de verdade tem que ser o seu viver, o seu pensar, o seu agir. Por isso, empenhe-se em falar menos, ouvir mais, refletir mais intensamente antes de proferir julgamentos sobre vida de alguém.

Antes de falar sobre os outros, responda para você mesmo se sua vida vai melhorar em algum ponto. Se chegar à conclusão que não melhorará em nada, fique calado. Acredite, você se poupará de muito estresse desnecessário.

As palavras são tão poderosas que podemos construir e destruir pontes com elas. Se você já se envolveu em confusões por ter falado demais, busque a reconciliação. Isso é uma atitude nobre, bondosa, humana e muito eficaz para se viver de modo mais digno.

Talvez não exista ninguém que nunca tenha se arrependido de ter falado alguma coisa. O grande equívoco, nesse caso, seria se esse erro não implicasse aprendizagem e consequente sabedoria de vida àquele que falou o que não devia.

Por isso, aprenda a valorizar-se, não corra mais o risco de expor sua imagem com uma atitude impensada e tão vazia que é o falar da vida alheia. Ocupe-se mais com o seu modo de viver, use suas palavras, enfim, para promover a paz e o bem-estar entre as pessoas.

Erika de Souza Bueno é Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br) e Coordenadora Educacional da empresa Planeta Educação; Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo; Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família.

AFINAL, O QUE É MESMO SER FELIZ?

AFINAL, O QUE É MESMO SER FELIZ?

Renata Rissato

Passamos a vida inteira em busca da felicidade. Vivemos para ser felizes, somos criados para nos tornarmos pessoas realizadas e ter sempre uma sensação de bem-estar dentro de nós. A felicidade é um bálsamo em nossa alma. Ser feliz na vida pessoal e profissional é o que todos desejam realmente. Mas não seria isso uma utopia?

Talvez! A felicidade é intocável, mas totalmente acessível para todos os seres humanos, desde que possamos compreender que a felicidade não nos pertence, que a felicidade é um momento, uma sensação apenas, e que se esperarmos ser felizes 24 horas por dia, só encontraremos amarguras e decepções.

O maior erro do ser humano é apoiar-se nesta busca como meta para sua vida. Pensamos muito em como encontrar a felicidade, mas nos esquecemos de que primeiro precisamos entender o que ela significa e que o sentimento provocado por ela não é igual para todo mundo.

Somos pessoas diferentes que possuem ideais diferentes, ou seja, o que é importante para mim, pode não ser para você. Baseada neste pensamento, afirmo que o conceito de felicidade é diferente entre as pessoas e muito particular, e seja ele qual for, deve ser respeitado. É importante entender que vivemos de momentos felizes e que estes momentos nos proporcionam a ideia da real felicidade.

Os momentos felizes podem ser divisíveis. O primeiro momento é aquele de felicidade coletiva, quando algo de bom acontece no mundo e todos juntos comemoramos, como ganhar uma copa do mundo, por exemplo. A euforia, a alegria invade nosso interior e nos causa uma sensação de felicidade. O segundo momento é o nosso particular, apenas nós o sentimos. Um momento único e que nos traz a mesma sensação do coletivo, porém é um sentimento pessoal, uma sensação intransferível e que muitas vezes apenas para nós será importante.

Portanto, para sermos felizes não precisamos nos tornar seres perfeitos e nem nos desagradar para fazer o outro feliz. Nossa felicidade não está nas mãos de outra pessoa, e sim nas nossas próprias mãos.

Necessitamos desfazer este mito de que é preciso ser feliz o tempo todo. Temos que estar sempre conectados com o nosso eu, e entender o que nos faz feliz e de que forma eu escolho ter estes momentos. Precisamos perceber que a felicidade nada mais é do que uma sensação boa que nos traz alegria e confiança naquilo em que acreditamos. Não existe uma fórmula mágica para buscarmos a felicidade eterna. Somos feitos de momentos, e são eles que dão força e movimento para seguirmos o nosso caminho, e nos tornarmos verdadeiramente felizes!

*RENATA RISSATO é consultora comportamental, palestrante, terapeuta holística e diretora da Attitude Plan Consultoria e Treinamento Empresarial. Especialista em equilíbrio de energias, neurolinguística e ressignificação de paradigmas, desenvolve treinamentos e palestras nas áreas de bem-estar e equilíbrio. www.attitudeplan.com.br / www.iluminiterapia.com.br

Paquera online: mulheres de Salvador são as mais seletivas do Brasil

Estudo realizado pelo site Badoo analisou as respostas das mulheres às abordagens masculinas na internet As mulheres de Salvador são as mais difíceis de serem conquistadas no ambiente online, afirma uma pesquisa sobre relacionamentos na internet realizada em diferentes cidades brasileiras pelo site Badoo, a maior rede social do mundo voltada para bate-papo, paquera e … Continue lendo Paquera online: mulheres de Salvador são as mais seletivas do Brasil

Mulheres cada vez mais na mira de assaltantes

Não sei quanto a você, minha amiga, mas eu nunca experimentei uma sensação de insegurança tão grande como nos últimos tempos. Até tiroteio teve há algumas semanas na portaria do meu condomínio, que fica num bairro bem localizado. Foi uma tentativa de assalto e duas pessoas foram feridas. Um horror! Recebi, dia desses, um release … Continue lendo Mulheres cada vez mais na mira de assaltantes

Dez passos infalíveis (e bem humorados…) para você estressar seu relacionamento

Todo relacionamento tem dificuldades, que podem muito bem se transformar em estresse. Se você acha que seu relacionamento vai mal, siga as regras abaixo e ele vai piorar ainda rapidinho. Agora, se o seu relacionamento vai bem, procure seguir as regras abaixo e você conseguirá destruir tudo, mais cedo ou mais tarde… 1. Amar é … Continue lendo Dez passos infalíveis (e bem humorados…) para você estressar seu relacionamento