Saúde

Dormir seis minutos após o almoço faz bem para a saúde, afirma pesquisador

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Especialista da Universidade Federal do Paraná diz que a sesta depois da refeição restabelece a concentração e melhora as habilidades motoras

Somente em São Paulo, a privação do sono é um problema que atinge aproximadamente 4 milhões de pessoas. Especialistas são unânimes em afirmar que o avanço da tecnologia, principalmente pelo uso excessivo da internet, contribui para que a população durma cada vez menos. Entretanto, para que o dia não fique comprometido por conta de poucas horas de sono, a prática de um breve cochilo depois do almoço é uma alternativa rápida e eficaz indicada para melhorar o desempenho e devolver a concentração ao indivíduo.

Trabalhos mostram que uma sesta depois do almoço, mesmo que rápida, de pelo menos seis minutos faz diferença para a pessoa retomar a concentração e melhorar a memória e outras habilidades motoras”, ressalta o professor da Universidade Federal do Paraná, Fernando Louzada, durante o 9º Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado em São Paulo (SP).

O especialista alerta ainda para a importância do sono reparador e orienta sobre a maneira mais saudável de acordar. “É comum as pessoas despertarem meia hora antes do horário programado. Nessa situação, reprogramar o despertador para meia hora a mais, por exemplo, pode ser prejudicial ao organismo, já que o indivíduo será interrompido durante uma fase de sono profundo, sem respeitar o despertar espontâneo, que é o recomendado”, esclarece Louzada.

A edição 2013 do Congresso Brasileiro de Cérebro, Comportamento e Emoções, realizado em São Paulo (SP), teve como destaques assuntos que impactam no dia a dia das pessoas: escolhas financeiras, empreendedorismo, religião, sexo e caridade, além de novidades em tratamento sobre doenças do sistema neurológico como Alzheimer, esquizofrenia, depressão, estresse e fadiga crônica.  O evento reuniu 3000 especialistas e contou com estudiosos brasileiros e do exterior como psiquiatras, neurologistas, neurocirurgiões, neurocientistas e geriatras.

 

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